UCDB Dinheiro #36: Analisando algumas mudanças propostas para o Imposto de Renda

Leandro Tortosa e Michael Franco

Arte: Reprodução - Família Previdência

Na última sexta-feira (25) o Congresso Nacional recebeu as proposta de revisão para o Imposto de Renda de Pessoa Física. No episódio de hoje do UCDB Dinheiro o professor Leandro Tortosa analisa e comenda os pontos positivos e negativos do texto. Vale lembrar que os parlamentares vão examinar a pauta e podem alterar pontos.

Fato é que “os tributos em geral no Brasil são muito elevados. Nós precisamos de uma reforma muito forte e contundente para a cobrança de imposto seja mais racional, ou seja, que nós entendamos melhor o que estamos pagando e que os impostos se traduzam em algo melhor para nossa sociedade”, comenta o professor.

Vamos aos pontos:

👍🏽 Unificação de alíquota: Atualmente alíquota para Renda Fixa varia de 15% a 22,5% dependendo do tipo de investimento e do tempo que o dinheiro fica investido no fundo. A proposta é unificar todas as alíquotas em 15%, “o que torna esse acompanhamento de tributos mais racional”.

👍🏽 Come-Cotas: É o imposto cobrado  sobre as operações financeiras a cada seis meses. Geralmente em maio e novembro para fundo, e a cada seis meses no depósito para o Tesouro Nacional. A mudança seria cobrar apenas uma vez ao ano. “Não é o ideal. O ideal seria retirar totalmente o come-cotas e deixar o Imposto de Renda somente no final, mas já é alguma coisa”.

👍🏽 Imposto trimestral: Atualmente quem investe em ações acima de R$ 20 mil ou faz day trade tem que pagar imposto mensalmente e a proposta é que o IR passe a ser cobrado trimestralmente.

👍🏽 Renda Fixa sem tributo: As LCI’s, LCA’s, RCI’s e RCA’s devem continuar isentos de imposto de renda. “É uma coisa boa, principalmente no ambiente de alta na Taxa Básica de Juros, onde nós temos mais opções de investimento em Renda Fixa, protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito na maior parte deles e isento”.

👎🏽 Dividendos: Dividendos são a parte do lucro paga nas ações ou os aluguéis dos Fundos de Investimento Imobiliárias. Hoje eles não são tributados e a proposta do governo é de uma tributação de até 20%. “Se passar a tributar para todo mundo, esses fundos passam a ser menos atrativos”. Vamos acompanhar para saber a proposta definitiva.

Mais detalhes? Se liga no professor Leandro Tortosa: