Foram cerca de 8 anos de estudo, produção, captação de imagens, gravação de cenas, edição e finalização do projeto ‘Mitos Vivos’. A produção do audiovisual coordenada pelo diretor Fábio Flecha, com produção de Tânia Sozza, é uma série de TV com 13 episódios onde são narradas pequenas histórias, que contam sobre lendas e folclores da cultura popular brasileira.
Com produção 100% sul-mato-grossense, o projeto já nasceu grande com exibição garantida na TV Brasil. No entanto, para Flecha a série tem potencial para crescer ainda mais e alcançar as plataformas de streaming, como Netflix e Globoplay. “A gente tá muito otimista que vai ter uma nova temporada em breve”.
Fazem parte do projeto, o ator e cantor, Gabriel Sater na função de apresentador das narrativas. O diretor lembrou que só com Sater foi um ano e meio de intenso trabalho. Além dele, fazem parte do elenco os atores Jurema de Castro, Espedito di Montebranco, Bruno Moser e Laura Santoro. Sobre a escolha de profissionais regionais, Flecha ressaltou a qualidade dos profissionais do estado.
“Nós temos excelentes profissionais na área de audiovisual no estado, e o que nos faltava era um pouco de oportunidade com um projeto maior, em alguns momentos, e isso veio com o Mitos Vivos, uma série de 13 episódios que percorreu mais de 22 mil Km no Brasil para fazer este trabalho. Diretamente deve ter umas 100 pessoas envolvidas diretamente, indiretamente eu nem sei contar”.
Na próxima quarta-feira (08), será realizada uma sessão de lançamento oficial da produção para convidados no Cinepólis em Campo Grande.
“Esse evento de lançamento é mais mesmo para essas pessoas que participaram, porque a série vai ter uma vida longa. Ela primeiro vai ser veiculada na TV Brasil e depois a gente tá falando em Netflix, Globoplay, para que isso vá para o mundo, para que todo mundo possa conhecer a cultura brasileira”, explicou o diretor.
Ao todo a produção visitou 12 cidades brasileiras, em todas as regiões do país, para ouvir a narrativa das pessoas a respeito das lendas brasileiras.
“O imaginário popular ele tá vivo quando você pergunta uma coisa sobre uma lenda, sobre um mito local, como por exemplo o Saci, que é o nosso mito mais famoso, personagem mais famoso do folclore brasileiro, ele é diferente em cada região e cada pessoa que conta uma história acrescenta alguma característica diferente. Então ele fala um pouco mais das pessoas que conta as histórias, mais do que ele por si só. Por isso, que a gente diz que o mito está sempre vivo, ele nunca para, ele se adapta”.
A entrevista completa com Fábio Flecha, você confere aqui: