Programa Mais Social beneficiará famílias carentes do estado

Karina Anunciato e Michael Franco

Sedhast realizando entrega de cesta básica (Foto: Edemir Rodrigues)

Como forma de criar uma base financeira-alimentar para as famílias de baixa renda de Mato Grosso do Sul, no final do mês de Março, o governo do estado lançou o Programa Mais Social. Na prática, o Mais Social vai disponibilizar para os beneficiários um cartão com o valor de R$200 que poderá ser usado exclusivamente para a compra de alimentos e produtos de higiene.

Em entrevista ao Jornal das Sete (12), a Secretária de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Elisa Cleia Nobre explicou que falta pouco para o programa ser publicado no diário oficial. “A publicação do decreto deve acontecer ainda esta semana. Na publicação vamos especificar as etapas e os procedimentos para que a família tenha acesso ao programa”, explicou a secretária.

Elisa Cleia Nobre, Secretária da Sedhast (Foto: Assessoria)

Elisa Nobre adiantou ainda que mesmo quem já recebe outros programas sociais poderão participar do Mais Social. “Inclusive quem já recebeu ou foi selecionado para receber o auxílio emergencial do governo federal, isso não será um impeditivo. Agora no caso dos outros programas federais, a exemplo do Bolsa Família, BPC (Benefício de Prestação Continuada), ele também poderá participar. Mas é preciso deixar bem claro que os valores recebidos pelos programas sociais compõem a renda, então ele também será somado na renda para que se estabeleça a per capita, mas não é impeditivo para que ele participe do programa”.

Quem pode participar

De acordo com a secretária Elisa Nobre poderão participar famílias com renda de meio salário mínimo per capita, ou seja, serão somadas todas as entradas financeiras da família e dividida pelo número de pessoas. “Esse é um dos principais critérios para a participação da família no programa. Outra questão é que o programa é exclusivamente para Mato Grosso do Sul, então a pessoa tem que ser residente no estado e comprovar que reside aqui há pelo menos 2 anos”.

A entrevista completa com  Elisa Cleia Nobre, você confere aqui: