Marquinhos Trad rebate ataque de adversários: ‘Não admito que falem mal da cidade’

Karina Anunciato e Michael Franco

Reprodução - Redes Sociais

Na continuidade da rodada de entrevistas com os candidatos à prefeitura de Campo Grande, o Jornal das Sete conversou, nesta terça-feira (20), com o candidato à reeleição Marquinhos Tra (PSD), da coligação “Avançar e Fazer Mais”. Ele confia nos feitos de seu primeiro mandato para contar com apoio dos campo-grandenses na reeleição. Ao defender sua gestão, o prefeito aproveitou para rebater críticas de adversários.

“Fizemos uma gestão correta, decente, do jeito que é a nossa cidade. Não admito que não falem mal da minha cidade. Não estou gostando da maneira que os concorrentes estão falando que Campo Grande está suja. Não está. Não está mal cuidada não”.

Candidato à reeleição, Trad aposta na continuidade dos projetos de seu primeiro mandato Reprodução – Facebook

Perguntado sobre as recentes denúncias que recebeu acerca de possível uso do poder público para condicionar votos de servidores a nomeação de concursados, caso inclusive repercutido em vídeo, Trad se defendeu repudiando o ataque dos oponentes. “Cada um utiliza das armas que possui. Infelizmente alguns concorrentes entendem que a agressão a raiva, o ódio, o rancor, o engano e a dissimulação são os meios mais fáceis para enganar a população. O fato foi para a Justiça e eu vou esperar a decisão. Eu fui convidado para aquela reunião, não falei nada, falaram. E o que foi dito está escrito no plano de governo”.

Ouça todos os temas debatidos com o candidato na entrevista completa:

Sobre a gestão em meio a pandemia do novo coronavírus, o prefeito defendeu as medidas tomadas por sua equipe e garantiu que conseguiu preservar a saúde das pessoas sem combalir o setor econômico. “Essa pandemia fez a gente cuidar da vida sem ferir a economia. Somos a capital com maior índice de recuperação daqueles que contraíram a Covid-19. Criamos o primeiro Centro de Atendimento pós-covid do país, lá na Apae. Nós também fomos firmes. Aliás, não há o que se falar do prefeito de Campo Grande que não se omitiu nessa pandemia, enquanto muitos se acovardaram, se esconderam, eu pus a cara a tapa. E na economia, nós recebemos todos os setores”.

Mesmo com a preservação econômica, afirmou já preparar um plano de retomada com obras e geração de empregos. “Tenho um plano de recuperação econômica pronto de R$ 870 milhões de investimentos. Serão mais de 40 obras, serão mais de 16 mil novos empregos. Vamos desburocratizar os processos da prefeitura, eliminar taxas pequenas e , sobretudo, desburocratizar os pontos do pequeno comércio, principalmente no setor da construção”.

Tema comum a todos os candidatos, a insatisfação da população com serviço de transporte coletivo também foi conversada com o prefeito. Segundo ele, é possível sim fazer mais pela população que usa os ônibus, mas não há saída legal para o polêmico contrato com o Consórcio Guaicurus.

“Eu também não estou feliz. Todavia, temos que ver como funciona essa história para que os outros não nos ataquem sem conhecimento de causa. Há um contrato com a cidade e não com o prefeito. Analisaram esse contrato, o Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Justiça e Superior Tribunal de Justiça. Os quatro órgãos de controle disseram que o contrato é legal, moral e lícito. Então eu tenho que cumprir”.