Crítico às eleições, Assad decreta: ‘Só uma intervenção miraculosa para que o atual prefeito não ganhe’

Karina Anunciato e Michael Franco

Defensor do socialismo, Assad acredita que apenas uma revolução trabalhista poderia mudar atual sistema (Foto: Mário Hisano)

O candidato a prefeito de Campo Grande do Partido da Causa Operária, PCO, Thiago Assad, não poupou críticas ao sistema eleitoral vigente.  Para ele as eleições no mundo inteiro são uma fraude devido a forma como as escolhas dos candidatos são feitas, alinhados a atender os interesses do sistema. Logo no início da conversa – na rodada de entrevista para o Jornal das 7 – Assad falou da corrida eleitoral na capital, que segundo ele, já tem ganhador desde o início da disputa. Afiado ele decretou que: “Somente com um intervenção miraculosa para que o atual prefeito não ganhe”.

Comparativamente Assad citou as eleições americanas como falso modelo de democracia que realiza a votação pelo correios. Para ele o sistema é falho e não reflete o interesse do povo. “Se lá esse sistema eleitoral não vale nada, aqui menos ainda. Todos nós já sabemos quem vai ganhar esta disputa aqui. Já está dado é uma questão de tempo agora”. Sobre a estrutura eleitoral brasielira, o candidato do PCO falou também que a divisão do tempo de campanha já privilegia determinados candidatos. “O PCO tem apenas 1 segundo, você tem uma série de manipulações no sistema político que fica evidente a fraude neste sistema de representação que a gente está usando”, argumentou.

Sobre as eleições municipais, Thiago Assad reiterou a ideia de que o processo já está finalizado. “Já está dado, é uma questão de tempo agora” (Foto: Mário Hisano)

Defensor da classe trabalhadora e do sistema socialista, Thiago Assad enfatizou que apenas a revolução poderia salvar o povo do atual sistema político dominante hoje. “A população está sob intevenção desde 2016, quando houve a derrubada da presidenta Dilma. A populção precisa ser alertada e somente através da revolução que conseguiremos superar isso”. Thiago Assad fala ainda sobre a gestão pública, programas socialistas e críticas ao presidente Jair Bolsonaro.

 

Ouça a entrevista completa: