Cinco casos confirmados: Sesau alerta para risco da Varíola dos Macacos na Capital

Karina Anunciato

O vírus pode ser transmitido através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele (Foto: PMCG)

Já são cinco casos confirmados de Monkeypox (varíola dos macacos) na capital. Diante desta situação a Prefeitura Municipal de Campo Grande, através da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) emitiu um comunicado na última sexta-feira (29) alertando a população para os riscos da doença e as formas de prevenção de contágio pelo vírus. 

De acordo com o texto, até o momento, o município registrou oito casos suspeitos da doença, sendo que dois já foram descartados e um ainda está em investigação. As notificações se tratam, em sua maioria, de pessoas com histórico de viagens. 

Segundo o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, “é necessário ficar atento a todos os sintomas, porque a doença tem um período de incubação de até 21 dias, assim, todas as pessoas com quem se tem contato próximo ou íntimo neste período também podem ser contaminadas”.

Entre os sintomas estão: Febre alta e de início súbito, inchaço dos gânglios nas regiões cervical, axilar e pélvica, dores de garganta e posteriormente o aparecimento de vesículas na pele são os principais sintomas da doença, que é transmitida através de gotículas salivares ou do contato direto com a secreção expelida pela erupção na pele. 

A partir do início dos sintomas, o paciente suspeito passa a ficar em isolamento total, podendo ser domiciliar, e só recebe alta após a cicatrização total de todas as feridas. A partir de então considera-se que ele não transmite mais a doença. 

Em Campo Grande, em todos os casos confirmados os pacientes cumpriram o isolamento em ambiente domiciliar, e apenas um dos pacientes passou um período de quatro dias em internação devido à uma suspeita de Síndrome Respiratória Aguda Grave, associada ao quadro de suspeita da Monkeypox. 

Prevenção 

A prevenção acontece através de medidas básicas de higiene e evitando o compartilhamento de itens pessoais, como lençóis, talheres, toalhas, roupas ou outros itens que possam ter entrado em contato direto com as vesículas ou secreções do paciente. 

Para os casos suspeitos ou confirmados, há ainda a orientação sobre o uso de máscaras, evitando assim a dispersão do vírus através de gotículas e da saliva. As unidades públicas de saúde do município já estão orientadas sobre o fluxo de atendimento e os profissionais capacitados a identificar os casos suspeitos da doença.