Afiado nas críticas, Puccinelli aposta na experiência como gestor para voltar à Governadoria

Karina Anunciato

"De 20 de julho a 5 de agosto, após a realização da convenções nós diremos o vice. Tá sobrando vice" (Foto: Davi Nunes)

Em mais uma entrevista da série com os pré-candidatos ao Governo do Estado, o Jornal das Sete desta terça-feira (28), conversou com André Puccinelli do MDB. Ele falou sobre os projetos para Mato Grosso do Sul – na saúde, educação, infraestrutura – os bastidores da pré-campanha; pesquisas eleitorais; e cravou que o nome do vice só depois das convenções. Sem papas na língua não poupou críticas à crise no transporte público na capital e disse que quem inventou o corredor do transporte a rua Bahia ‘tinha que voltar à universidade’.

(Foto: Laura Peres)

Na última pesquisa de intenção de votos para o governo do Instituto Novo Ibrape, registrada no TSE sob número 06447/2022 – MS e 08519/2022 – BR, Puccinelli apareceu com a melhor colocação entre os candidatos. No levantamento ele aparece como vencedor das eleições – caso a votação fosse agora. No entanto, a mesma pesquisa aponta que seu nome é o mais rejeitado entre os candidatos com 26,4%. Para André, isso é apenas a falta de conhecimento do seu trabalho.

“Quando a população descobre a verdade a minha rejeição cai para menos da metade do que era. Portanto apesar dos fakes, das injustiças, ao longo do tempo a população sabe quem fez e quem fará e por isso a rejeição está caindo. Caiu a menos da metade do que era antes”.

Quanto à crise do transporte coletivo em Campo Grande, o ex-governador (2007 a 2014) – que também foi prefeito da Capital (1997 a 2006) – explicou que o que falta é gestão para lidar com esta situação.

“Atuação da municipalidade. Transporte coletivo é obrigação do prefeito, ou da prefeita. Não houve pulso da equipe do prefeito, ou da prefeita, aí o transporte coletivo vira essa bagunça”.

Em relação a mobilidade do transporte, Puccinelli não poupou críticas para os terminais de transbordo instalados nos principais corredores de ônibus de Campo Grande, como a Rua Bahia e Rui Barbosa.

“Eu não poria na Bahia, na Brilhante estações de transbordo que saem para o meio da cidade. Eu não estreitaria, fazendo numa Bahia duas únicas pistas, quando antes tinha quatro pistas. É incongruente. Quem estudou e quem bolou este projeto tinha que voltar à universidade para estudar de novo”.

’20 de julho a 5 de agosto, após a realização da convenções, nós diremos o vice. Tá sobrando vice, sinal de que a ” (Foto: Davi Nunes)

Na saúde, o pré-candidato do MDB, que é médico, aposta na descentralização do atendimento da Capital para o interior para dinamizar e agilizar os atendimentos, além disso, Puccinelli aponta que o investimento em prevenção seja a melhor alternativa para evitar doenças.

“Quando eu fui secretário de saúde as questões preventivas eram primordiais, todas as doenças infectocontagiosas preveníveis por vacinas e imunizantes. Você prevenindo doenças, você começa a não ter mais paralisia infantil, sarampo, caxumba, aí as doenças das idades mais avançadas que são as doenças cardiológicas e os cânceres, em resumo o que ocorre é que o Estado não levou à saúde mais perto do cidadão”.  

A entrevista completa com André Puccinelli você confere aqui: